Sobre a obesidade. Para refletir…
A obesidade já é considerada um grave problema de saúde no Brasil e cada dia mais pessoas entram para a faixa dos obesos. Um em cada sete brasileiros são considerados obesos, segundo pesquisas feitas em 2012. O Brasil fica atrás apenas de países como Estados Unidos e México, onde 1/3 da população já é obesa.
Rápida mudança de cenário
Em 1975, apenas 19% dos homens eram obesos e 29% das mulheres. Em 2014, as porcentagens subiram para 54% e 48%, respectivamente.
Cientistas explicam crescimento baseando-se na cultura brasileira: “no Brasil, ser magro, culturalmente, ainda está associada à pobreza e desnutrição. Então, até mesmo a classe mais pobre da população vêm consumindo muito carboidrato e açúcar para ficar longe desse estigma”.
Redução de estômago é a saída?
Com o crescimento da obesidade, a procura pela cirurgia bariátrica, conhecida popularmente como redução de estômago, também aumentou.
Vale ressaltar que médicos a consideram a última esperança de pacientes com obesidade mórbida, mas que ela não é indicada para quem está um pouco acima do peso, embora estes também busquem muito por essa solução, sendo barrados pelos especialistas.
E claro: a cirurgia bariátrica pode ser um tiro no pé, se a pessoa não mudar seus hábitos alimentares e passar a ter uma vida mais saudável.
Preocupação em ter vida mais saudável cresce, assim como preços de alimentação natural
Tenha ou não feito a cirurgia, é importante desenvolver uma nova mentalidade e cultura. Felizmente, a preocupação do brasileiro em adotar um estilo de vida mais saudável é crescente: 34% dos brasileiros considerados obesos ou acima do peso já afirmam ser ativos nas horas vagas, ou seja, praticam caminhada, corrida ou outra atividade física, de acordo com pesquisas do Ministério da Saúde realizadas entre julho de 2012 e fevereiro de 2013.
A procura por alimentação saudável também cresceu. E, por causa dessa preocupação, o preço de alimentos orgânicos, naturais e saudáveis também subiu ao redor do país. E isso acaba tendo efeito contrário e negativo e pode estimular ainda mais o brasileiro a consumir produtos industrializados e que não fazem bem à saúde.
Assim, a saúde do brasileiro vai de mal a pior: doenças cardiovasculares e riscos de derrames aumentam no dia a dia e são a principal causa de morte no país, seguidos bem de perto pela diabetes, outra doença relacionada à obesidade.
Vale a pena refletir: até que ponto compensa economizar no mercado e gastar com a saúde posteriormente? Quanto vale a vida para você?
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